Finalmente, a resenha: A Culpa é das Estrelas

Um bom dia à todos, espero que estejam bem. Eu estou bem, um pouco triste por terminar de ler um dos melhores livros dos últimos tempos. É triste você ler um livro com a maior expectativa do mundo e ele superá-la, é triste você ler, chorar muito, sorrir até não aguentar mais, e chegar ao final. É muito ruim, é um vácuo no meio da gente. Não gosto de ler um bom livro e acabar desordenada no final dele. As coisas boas não deveriam ter um fim, mas infelizmente, não somos nós que fazemos as coisas nesse mundão. Para me servir de consolo, A Culpa é das Estrelas vai virar filme, pelo menos é o que eu creio. Começaram a gravar em Agosto, espero que assim que lançar no cinema eu vá ver com minhas amigas. Só posso lhes dizer para que levem ao pé da letra a mensagem na capa do livro: sim, você vai rir, vai chorar, e ainda vai querer muito, muito mais. Enfim, a resenha contém spoilers, assim como todas as outras que eu farei. Prefiro fazer desta forma: resumo do livro e minha opinião, juntos.

Hazel Grace é uma jovem dezesseis anos, que sofre de câncer de tireoide e metástase nos pulmões. Hazel vive em depressão, afinal, sabe que está morrendo. A única coisa que a mentém viva é o Falanxifor, um medicamento - se não me engano -. A mãe de Hazel se preocupa muito com a filha, como o natural de toda mãe. Ela tenta convencer a filha a ir à um grupo de apoio, para melhorar, ter esperanças. No grupo de apoio, ela conhece Augustus Waters, um jovem alto, magro, de dezessete anos, charmoso e bonito, que tem uma perna amputada, e por este motivo, utiliza uma prótese. Hazel percebe que Augustus a encara muito, o que a deixa ligeiramente incomodada. Conversa vai, conversa vem, os dois se tornam íntimos. Hazel, depois de um certo tempo, pede para que Augustus leia Uma Aflição Imperial, um livro que ela simplesmente ama, e que a 12 anos vem buscando a continuação. Em meio à metáforas, filosofias e afins, Augustus decide levar Hazel à Amsterdã, lugar onde Peter Van Houten, autor do UAI (Uma Aflição Imperial), vive. Hazel e Augustus vão esperançosos, crendo que irão descobrir o que acontece com os personagens do livro, uma vez que ele termina numa frase não acabada, por conta de a narradora morrer (ficcionalmente) antes de terminar sua frase. Aos chegar lá, os dois vão à um jantar, antes de encontrar Peter. Eles se apaixonam ainda mais, é lindo, emocionante. Mais tarde, visitam a casa de Peter e descobrem que ele é um velho bebum, rude. Ficam desapontados, mas em algum ponto, concordam com as coisas que ele diz, sobre a morte, e etc. Eles voltam a Indianópolis, ainda mais apaixonados. Hazel descobre, no voo para Amsterdã, que Augustus sofre de um câncer de osteossarcoma. Na verdade, ela já desconfiava, mas Augustus confirmou sua hipótese. Ele não havia dito nada por medo de que Hazel sofresse ainda mais, ele amava-a muito, assim como ela o amava incondicionalmente. Era amor verdadeiro, lindo... O caso de Augustus se agrava, ele começa a ter que usar cadeiras de rodas, começa a vomitar com frequência... Hazel faz de tudo para ajudá-lo - mesmo tendo que carregar seu cilindro de oxigênio para todos os lados - , mas Augustus sabia que iria morrer, então pediu para que Hazel e Isaac (personagem no qual esqueci de citar, ele é o amigo de Augustus, que também frequentava o grupo de apoio, e, recentemente, ficara cego) fazerem um elogio fúnebre para ele, antes que ele morresse. Essa parte é a mais emocionante do livro, quando Hazel lê o que escreve, enfim... Oito dias após esse episódio, Gus (Hazel, gradativamente, foi se tornando mais íntima de Augustus, e, por tanto, passou a chamá-lo de Gus) morre. Não é possível citar em uma resenha as características de todos os personagens, não para mim. Mas Augustus temia morrer e ser esquecido, queria deixar sua marca no mundo. Hazel entendia-o, e por isso foi ao velório bufando de raiva. Pessoas que nem falavam com ele direito, que nem se dispunham a entendê-lo, a conhecê-lo verdadeiramente, dizendo que amavam-o, que fora uma perda inestimável. Pulando a parte do velório, do enterro, dos choros, dos recados nos murais de Gus na internet e etc... Hazel vai à casa de Isaac, que, em algum momento, diz que Augustus escrevia algo para ela, antes de morrer. Hazel se lembra de ele ter dito algo sobre isso no voo à Amsterdã, e por isso procura por emails, bilhetes, papéis... Tudo o que pode. Enquanto, no fim, descobre que Gus havia enviado para Peter. O livro termina nas quatro páginas escritas por Gus para Hazel. Palavras emocionantes, nas quais não consigo escrever e/ou citar em chorar (acho que agora eu não choro mais, só se reler o livro). Vocês precisam ler para entender. Para entender o que as "Estrelas" significam, o que o "O.k." representa. É um romance melancólico e cômico, uma mistura de todos os sentimentos possíveis para resultar nas obras inigualáveis de John Green. Se for ler, digo-lhe que não se arrependerá, vale cada choro, cada lágrima. Você pode saber melhor sobre o livro, clicando aqui, já que eu tenho certeza que não consegui expressar nem a metade do que o livro queria representar. É possível lê-lo em PDF, leiam aqui, se quiserem. Mas sugiro que comprem o livro, que vem com todos os capítulos e é bem mais prazeroso, na minha opinião. Enfim, o que eu posso dizer é que toda a expectativa que criei, todos os meus desejos sobre o livro foram supridos e me surpreenderam. A Culpa é das Estrelas pode sim, e deve, ser considerado o melhor livro dos últimos tempos! Todos os personagens principais, Augustus, Hazel e, consideravelmente, Isaac, tem características que me atraem. Gus gosta de colocar um cigarro na boca e realizar sua metáfora. Você coloca a coisa que mata entre os dentes, mas não dá a ela o poder de concluir o serviço. Hazel, temia ser uma granada, temia fazer as pessoas perto dela sofrerem quando ela partisse. E Isaac, com seu jeito moleque e extrovertido, sempre colocando humor nas coisas mais temíveis, precisamente, a morte. Agora é só aguardar o filme, mas deixo abaixo a imagem dos personagens que o farão, ;) E alguns quotes, também.

Este é o Isaac, eu achei que combinou muito bem com o do livro. 

Gus! Exatamente como eu pensei. Perfeito, simplesmente. 

Hazel... Eu não acho que tenha combinado. Sinceramente, não vejo "química" entra ela e o personagem do Gus. 

 

A mãe de Hazel. Não tem absolutamente nada a ver com o que eu pensei. Sei lá. 

Peter Van Houten. Sei lá cara, nada a ver com o que eu pensei. 

Realmente... Eu chorei, eu ri, e eu quero muito mais.

Imagem do texto grifado por: Estre Aspas